Passados
os primeiros séculos, a Igreja foi progressivamente centrando-se em Maria, como
mulher individual e privilegiada. Descobriu nela sua santidade única, dons que
não dividia com ninguém, a não ser seu Filho, como a imaculada conceição e
assunção em corpo e alma ao céu.
A Santidade única de Maria
O termo usado para definir Maria no Oriente
foi “panaghia”, a toda santa ou santíssima. A tradição ortodoxa fala de Maria
como mulher possuída pelo Espírito. A Santa
Theotókos, era objeto de culto litúrgico e da reflexão teológica.
O culto litúrgico a imaculada conceição de Maria
A
Igreja do Oriente instaurou já desde o século VII a festa da conceição da
Virgem. Por trás da festa da anunciação e concepção de Jesus, Maria era
celebrada como a mulher que não teve o menor rastro de pecado. No contexto de
adoração a Santidade de Deus emergia durante a ação litúrgica a Theotókos, a
sem mancha entre outros. Os hinos litúrgicos a denominavam santa, santíssima,
imaculada, sem defeito. A oração Mariana mais antiga “Sub tuum paesidium”
chamava a Maria “santa Dei Genetrix... virgo gloriosa et benedicta”.
A
santidade de Maria se celebrava no ocidente por meio da festa imaculada.
Começou na Inglaterra, primeiro de 1060 a 1066, e depois a partir de 1127. o
objetivo da festa era sobretudo na santificação de Maria no sei de Ana. Somente
no final do século XV, a Igreja de Roma adotou oficialmente esta festa.
A
doutrina dos Padres orientais sobre a Panaghía
a)
Os defeitos de Maria
Antes do
concílio de Éfeso era unânime considerar Maria como mulher de santidasde única:
os apócrifos, os Padres. Não obstante, alguns autores tiveram dúvidas sobre a
completa e perfeita santidade. Para ressaltar que Maria tinha passado de uma
vida segundo a carne para uma vida segundo o Espírito, que Maria cresceu
espiritualmente como nós, alguns Padres não tiveram inconveniente em admitir em
Maria imperfeições e defeitos, baseados na leitura de certos textos
evangélicos.
Tertuliano –
que a maternidade de Maria tivera feito perder a virgindade;
Orígenes –
Maria era chamada a crescer através da purificação interior, produzida pela
redenção de Cristo;
João
Crisóstomo – comentando Mt 12,47, lhe atribuía a Maria um “excessivo amor próprio”
e, portanto, algumas imperfeições;
Cirílo de
Alexandria via na espada de dor, profetizada por Simeão, a espada da dúvida;
Efrén – não
eximia Maria do caminho da fé, sujeito às provas e as dúvidas.
b)
Maria e o Espírito Santo
A santidade de Maria era
posta em relação com o Espírito Santo, principalmente no acontecimento da
encarnação. Estabelecia-se assim, um paralelismo do Espírito Santo e a Santa
Virgem. No símbolo de Niceno-constantinopolitano põe em relevo a íntima conexão
entre o Espírito Santo e Maria no mistério
da encarnação; mas demonstra perplexidade quando busca entender o modo da
relação.
c)
A toda santa
Assim
como Cristo nasceu do Espírito e de Maria, assim nasce todo crente do Espírito
Santo e do Fiat da Virgem. Segundo os Padres a Virgem personifica a santidade
da Igreja: em sua infinita pureza, a virgem é toda santa, e por isso é figura
da Igreja: a santidade de Deus na santidade humana. Cirílo de Alexandria no
discurso do concílio de Éfeso comparava a santidade do corpo de Maria, em que
habitou o Filho de Deus e da qual nasceu, com a santidade do templo: “Salve,
Maria, templo donde Deus habita, templo santo, como o chama o profeta Davi
quando diz: ‘Tu templo és santo e admirável em sua justiça’ (Sal 64,6). Salve,
Maria, a criatura mais preciosa da criação; salve, Maria, pomba puríssima”.
Para
Gregório de Nissa, Maria era imaculada: “A plenitude da divindade que residia
em Cristo brilhou através de Maria, a imaculada”. André de Creta disse dela: “O
corpo da Virgem é uma terra que Deus tem trabalhado, a primicia da massa
adamítica que tem sido divinizada em Cristo...”. E em outra ocasião: “Eu
proclamo a Maria a única santa, a mais santa entre todos os santos”.
As doutrinas das Igrejas orientais
A Igreja
ortodoxa bizantina segue a André de Creta (+ 740), para quem Maria é pura em
tudo e sobrepassa ao céu em santidade, donde tem o primeiro lugar depois de
Deus. Quando os teólogos e poetas religiosos bizantinos utilizavam a palavra
“imaculada” não lhe davam o sentido que tem nos teólogos latinos. Não incluíam
a exceção da Theotókos do pecado original, dado que a teoria do pecado original
não existia entre eles. Afirmavam unicamente a santidade perfeita de Maria
desde a origem.
Teologia Ocidental sobre a imaculada conceição de Maria
O
tema da santidade de Maria foi abordado numa perspectiva diferente: a exceção
de todo pecado, até do pecado original. Para eles era necessário provar que
Maria nunca, em nenhum momento, foi presa do pecado, nem sequer do pecado
original. Por isso, ao falar da santidade de Maria era necessário combinar
deferentes temas: o pecado, o pecado original, a concepção.
Para
os teólogos ocidentais, o problema consistia em aceitar que Maria estivera
exenta do pecado original. As discursões estiveram motivadas pelos
conhecimentos científicos da época a respeito da concepção do corpo (conceptio)
e a infusão da alma (animatio), que não coincidiam num mesmo momento,
senão que prescindia uma da outra. Só quando se anulou a diferença de tempo
entre “conceptio” e “animatio” se encontrou o caminho livre para resolver o
problema.
a)
A Grande dificuldade: defender a universalidade
da redenção
A
partir de Agostinho se ressaltava a universalidade do pecado original, para
apresentar a necessidade universal da salvação e da graça de Deus em Cristo Jesus. Afirmar
que Maria não teve pecado original, implicava negar que tivera sido redimida e
salvada por Jesus Cristo e assim mesmo comportava a negação de sua ação
redentora universal.
O
Papa Leão Magno confessava: “entre os filhos dos homens, só Jesus Cristo veio
ao mundo sem pecado, porque só Ele foi concebido sem a contaminação da concupiscência
da carne”.
Redenção
moral, santificação pelos pecados
Os
grandes escolásticos não quiseram admitir a exceção de Maria do pecado original
por causa do dogma da redenção universal, mas não exigiram já uma purificação
de Maria na Anunciação como não poucos Santos Padres. O problema que suscitava
era como conciliar a preservação de Maria do pecado original com sua
necessidade de redenção.
Raimundo
Lulio (+1315) compôs um tratado sobre a Imaculada Conceição, se Maria é
primicia da nova criação, não podia encontrar-se em uma situação pior a dos
primeiros pais antes do pecado; portanto, Maria não esteve submetida ao pecado
original.
Era
a afirmação tradicional e universal a plena santidade de Maria. Ela não pecou
pessoalmente porque foi santificada no seio de sua mãe, libertada da fome
peccati, mas não num primeiro instante, senão no segundo(animatio). Assim
pensavam Tomás de Aquino e Boaventura. Assim, santa Maria no primeiro instante
de sua concepção não foi imaculada. Graças a Jesus Cristo foi redimida do
pecado original no segundo instante: foi santificada.
b)
A perspectiva: o “Perfeitissimus Mediator” (Duns
Scoto+1308 )
Respondeu as objeções anteriores
nos seguintes argumentos: se opôs a opinião de Tomás de Aquino e outros,
segundo a qual a dignidade de Cristo como redentor ficaria menosprezada pela
isenção de Maria do pecado original, porque, se Cristo é o “perfeitíssimoMediador”,
tinha a disposição de Maria um ato perfeitíssimo de mediação. E a respeito da
concepção de Maria, Scoto estabeleceu três possibilidades: 1) que ela nunca
tivera estado submetida ao pecado original; 2) que o tivera estado por um
instante; 3) que tivera sido libertada dele depois de um certo tempo. Sua
resposta foi a seguinte: “Só Deus sabe qual destas três possibilidade levou a
cabo. Em todo caso, se não está em contradição com a autoridade da Igreja e da
Escritura, me parece provável atribuir a Maria o que é melhor”. Para ele, o
Perfeitíssimo Mediador não é só aquele que redime e restaura a ordem quebrada,
senão aquele que previne o pecado, “Maria necessitou do Mediador que a
prevenisse do pecado”. Assim, não há nenhum perigo de negar a redenção
universal e a necessidade de redenção que Maria tinha. Para Scoto, já no
primeiro instante da concepção de Maria, ela recebeu a plenitude total da
graça, porque foi a mais redimida perfeitamente por o mais Perfeito Redentor.
Foi redimida sendo preservada. Assim “não poderíamos chamar a Cristo perfeitíssimo
Redentor nem a Maria perfeitíssima redimida se não afirmássemos a preservação
do pecado original”.
c)
Até a definição dogmática
Nos séculos XV e XVI continuaram as lutas entre os maculistas e
imaculistas. Nos séculos XVII – XVIII nem se condenou nem se afirmou a doutrina
imaculista. Não obstante desde a bula “Sollicitudo” de Alexandre VII (8 de
dezembro de 1661) ficou praticamente resolvida a questão em favor da conceição
de Maria, preservada de toda mancha de pecado desde o primeiro instante de sua
existência.
O
papa Pio IX, o dia 8 de dezembro de 1854, definia dogmaticamente a imaculada
conceição de Maria nos seguintes termos: “Para honra da santa e indivisa
Trindade, para a glória e honra da Virgem Mãe de Deus, para exaltação da fé
católica e crescimento da religião cristã, com a autoridade de nosso Senhor
Jesus Cristo, dos bem aventurados Pedro e Paulo e com a nossa, declaramos,
proclamamos e definimos que a doutrina que sustenta que a beatíssima Virgem
Maria foi preservada imune de toda mancha de culpa original no primeiro
instante de sua concepção por singular graça e privilégio de Deus onipotente,
em atenção a méritos de Cristo Jesus Salvador do gênero humano, está revelada
por Deus e deve ser, portanto, firme e constantemente crida por todos os fiéis”.
A Assunção
de Maria em corpo e alma ao céu
Paralelamente
surgiu a necessidade de celebrar e refletir sobre o destino final da Virgem;
descobrir em que acabou toda a sua história e como cumpriu Deus nela suas promessas.
E ao mesmo tempo se percebia a necessidade de explicar que tipo de presença a
mantinha na comunidade de fé.
A festa do trânsito
Desde o século
VII a assunção de Maria
em corpo e alma ao céu tem sido crida, tanto na Igreja do Oriente como na do
Ocidente. Já no século VI se introduziu a festa do Trânsito, dormição ou assunção de Maria no
dia 15 de agosto. O objetivo da festa não estava bem definido: umas celebravam
a morte de Maria, outras celebravam a assunção ao céu. Em torno ao ano 600 se
introduziu no ocidente a festa da dormição ou Pausatio de Maria. Desde Roma a
festa se expandiu a Inglaterra e a França; foi a partir dos papas Adriano I
(+795) e Pascual I (824) a festa passou a ser chamada Assunção.
As primeiras notícias: Epifanio
Devemos a
Epifanio umas das primeiras reflexões sobre a morte de Maria entre os anos
374-377. O que lhe motivou foi uma preocupação pastoral: na piedade popular,
havia uma tendência de venerar Maria como uma deusa, de pensa-la como uma
figura sem carne, sem história, sem nascimento e sem morte. Depois de algumas
investigações chegou a conclusão de que não havia informação válida a respeito
nem na Escritura ou Apócrifos, nem nos escritos eclesiásticos. Assim, Epifanio
propôs três hipótese de solução: 1) Maria morreu mártir(Lc 2,34); 2) Maria
simplesmente morreu; 3) Maria foi assunta ao céu sem morte precedente(Ap 12).
Epifanio afirmou que não havia ouvido nada sobre a morte de Maria. No século
IV, não havia nenhum tipo de tradição jerosolimitana sobre a assunção. Mas, em
meados do século V se falava de uma casa no vale de Josafá e em Getsemani donde
haviam vivido João e Maria. Jugie conclui: “Fica incerto até o fato da morte e
da sepultura de Maria... Incluso em Jerusalém não se fala da sua tumba. Com
maior razão não se encontra nada sobre a gloriosa ressurreição. A meados do
século VI a situação era que nada se sabe como foi o fim terreno da mãe de
Deus”.
Os relatos apócrifos (ver pg. 266)
Independentemente
do seu valor histórico, o relato intenta imaginar-se o fim de Maria em
coerência com o que foi sua vida e as relações que ela manteve com a comunidade
de seu Filho. Descreve um belo final, que intenta substituir o que foi um fim
totalmente escuro, anônimo, apagado da memória histórica.
As primeiras reflexões teológicas – pastorais
a)
Passo dos apócrifos as reflexões teológicas
Wenger
publicou em 1955 um sermão do bispo Teotecno de Lívia. Ele afirmava claramente,
no final do século V, a assunção
de Maria em corpo e alma ao céu. Não falava de dormição.
Segundo M. Jugie, o primeiro testemunho “donde a doutrina católica da assunção
ao céu é explicitamente afirmada” é um sermão do patriarca Modesto de Jerusalém
(+634).
b)
Os argumentos teológicos da Assunção de Maria
Um dos
princípios teológicos fundamentais para justificar a Assunção de Maria em
corpo e alma ao céu foi dito pelo papa Leão Magno (440-461): “Se Adão tivesse
atuado perseverantemente segundo esta incomparável dignidade concedida a sua
natureza, observando a lei que lhe foi dada, sua alma intacta teria sido
conduzida a glória celestial com aquela parte dele mesmo que era seu corpo”.
Para German de
Constantinopla (+733), André de Creta (+740) e João Damasceno (+749), o motivo
fundamental da assunção é a maternidade divina. Por isso, ela esteve exenta de
pecado, foi sempre virgem. Para o primeiro, a assunção era a conseqüência da
ação de Deus sobre o corpo de Maria. Ele utilizava o argumento da conveniência,
segundo o qual teria sido impossível que a morada de Deus, o templo vivo da
santíssima divindade do Unigênito fora presa da morte na tumba. E por estar assunta
ao céu, exerce a função de mediadora e intercessora. Para o segundo, a assunção de Maria
sobrepassa nossa compreensão e conhecimento; reconhecia que não havia sobre ela
nenhuma tradição positiva, mas exclui que o corpo de Maria pudesse apodrecer no
sepulcro, porque não convinha nem a sua maternidade divina, nem a sua
santidade, nem a sua virgindade perpetua. E o terceiro, utilizava o argumento
de conveniência. Maria era considerada por ele como mediadora e intercessora. E
o grande motivo da assunção parecia ser a pureza imaculada de Maria, preparada
assim para ser mãe de Deus. A celebração da Assunção foi se consolidando na
consciência dos fiéis essa verdade religiosa. Não se sabe se, neste caso, a
celebração foi um meio para expressar a fé ou se chegou a provocar a fé.
A favor da Assunção no Ocidente
Na obra
atribuída a Agostinho, intitulada de “De Assumptione Beatae Mariae Virginis” afirma:
i) Maria não compartiu a maldição de Eva e deu a luz a seu filho sem dor, conservando
intacta sua virgindade; conheceu a morte, mas não foi sua prisioneira; ii)
ficou intacta a virgindade de seu corpo, por que Jesus não podia preservar a
seu corpo da corrupção? Se a carne de Cristo é a carne de Maria, se um filho
tem que honrar sua mãe, se Senhor orou para que seus discípulos estivessem lá
onde ele estaria, como não levará ao céu o corpo e a alma de sua mãe? “Tenho
medo de afirmar que o corpo santíssimo do qual Cristo tomou sua carne... tenha
tido a mesma sorte que todos os demais”. Por isso, teria que concluir que Maria
está em Cristo e junto a Cristo. Aquele que não permite que nem um cabelo da
cabeça de seus santos caia sem sua permissão, não irá conservar integro o corpo
e a alma de sua mãe? Pôde-se preservar Daniel dos leões, não irá a preservar a
sua mãe “sempre incorrupta?”.
A Justificação Teológica
Desde a época
carolíngia até o século XIII, os teólogos prepuseram argumentos de conveniência.
Há aqui um exemplo:
- A mãe e o
filho estão unidos segundo a carne;
- O Filho é
glorificado em seu corpo;
- Sob pena de
romper a unidade da mãe e do Filho, convém glorificar corporalmente a mãe com
seu Filho.
No século XIII
se explicava a relação de Jesus e Maria deste modo: Maria deu o corpo Àquele de
quem procede toda a graça (Jô 1,17). Manteve com ele uma profunda relação pessoal.
Por isso recebeu de Jesus a graça perfeita que a conduziu a gloria completa (Rm
8 10-11). Em razão de sua união com Cristo, Maria escapou dos laços da morte.
Por não ter pecado, Maria não podia ficar retida e cativa pelas conseqüências
do pecado.
A Definição Dogmática
Entre os anos
1921 ao 1940 chegaram a sede Romana petições de mais de mil bispos residenciais,
numerosas congregações religiosas e inumeráveis fiéis de todo o mundo. Antes de
1944 o 73 por 100 das dioceses episcopais residenciais tinham pedido a
definição dogmática da Assunção.
a)
A favor e em contra: antes da definição
Nos interessas
a conhecer as razões com as quais fundamentam esta definição. Alguns criam que
o dogma estar explicitamente revelado na Sagrada Escritura. Outros apelavam
para a tradição oral, não escrita, procedente dos apóstolos. A maioria se
fundava na fé unânime da Igreja. O fato eclesial era mais que suficiente para
uma definição dogmática. Não havia unanimidade em explicar o porquê do dogma da
assunção. Uns pensavam como conseqüência do dogma da maternidade divina, outros
da virgindade de Maria, outros de sua Imaculada Concepção, outros de sua função
soteriológica. Teve teólogos católicos que se opuseram à definição do dogma por
não encontrar motivações bíblicas, históricas, nem teológicas. Estas e outras
críticas fizeram ver que o dogma da Assunção não podia ser fundado (ver pg
277).
Os únicos
motivos que pareciam aducibles eram os argumentos de conveniência e a reflexão
realizada a partir da “analogia da fé” e a evolução dos dogmas. Pareceu que o
argumento mais sólido era aquele que partia de uma contemplação global do
mistério de Maria dentro do Mistério de Cristo.
b)
A Definição Dogmática
No dia 1º de
novembro de 1950, o papa Pio XII proclamou a definição da Assunção de Maria
nestes termos (ver pg 278). O dogma define a Assunção como divinamente revelada,
sem indicar como concluiu Maria sua vida terrena. “O princípio fundamental está
constituído por aquele único e idêntico decreto de predestinação no que, desde
a eternidade, Maria está unida misteriosamente, por sua missão e seus
privilégios, a Jesus Cristo em sua missão de salvador e de redentor, em sua
glória, em sua vitória sobre o pecado e em sua morte”.
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