segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

A EXPANSÃO DAS MISSÕES CATÓLICAS NA ÁFRICA E NA ÁSIA

A EXPANSÃO DAS MISSÕES CATÓLICAS NA ÁFRICA E NA ÁSIA

Já existia um trabalho missionário na Ásia pelos jesuítas no século XVI e também pelos Dominicanos e Franciscanos. Na África não existia o cristianismo.
Começa a partir da segunda metade do século XIX o reflorescer do trabalho missionário na Ásia. Depois a chegada dos católicos na África. O problema que vai acontecer é que o trabalho começa quando estas regiões estão ocupadas pelos países europeus; junto com os países iam os missionários que às vezes davam mais valor a pátria terrestre do que a pátria celeste; dando a entender que se converter ao cristianismo era se submeter a metrópole que domina.
 Na Ásia:
O Japão não queria abrir o comércio. Foi dado a liberdade de culto para os estrangeiros que habitavam no Japão.
Na Ásia Oriental tem uma tendência em não aceitar as coisas que vem do Ocidente. Houve uma perseguição aos católicos que finalizou com 2 mil mártires.
No Vietnã encontra um catolicismo caminhando em 1833, mas com perseguições.
Na Coréia – Foi dominada, ora, pela China, ora, pelo Japão. O primeiro sacerdote chegou em 1784 e encontrou 4 mil católicos.
Nas Filipinas o catolicismo era bem forte.
A Índia antes era cristã nestoriana e se mantiveram cristãos numa perspectiva Oriental. Alguns aceitaram a evangelização outros não.
Na África:
Começou a existirem escritos bem românticos sobre as missões. Os escritos demonstravam somente o lado positivo, e isso facilitou para conquistar benefícios econômicos. Porém, não citaram as dificuldades, as doenças.
Sudão – um trabalho complicado.
Em 1846 criam um fundo Vicariato Apostólico da África Central. Da Guiné até ao Rio Nilo. Do Saara até os montes da Lua.
Etiópia – Era cristã monofisista. Era dividida e não aceitava que em Cristo existia duas naturezas, a humana e divina. O bispo monofisista era nomeado pelo imperador.
         As expedições:
Ø   Primeira: Em 1848 chegou em Cartum.
Ø   Segunda: Consegue uma boa colaboração da Austrália. Conseguem missionários e um barco. Funda uma estação em Cartum.
Ø   Terceira: Feita por Daniel Cabone. Fundador dos Cambonianos.
Ø   Quarta: Em 1862 vão 58 franciscanos de novo a Cartum e morreram a maioria.
Ø   Quinta: Em 1867. Cabone funda o seminário para a missão da África. Fundou um colégio no Cairo. Em 1873 chega como o pró-vigário e morre em 1881.

a) A Carta Apostólica “Maximum Illud” do papa Bento XV sobre as Missões

Bento XV no documento de 30/11/1919 sobre as missões, apresenta os 5 pontos de vista:
1° Condena o feudalismo territorial - É quando inicialmente um território foi dado a uma congregação e esta não permite que outras exerçam atividades;
2° Necessidade de uma sincera colaboração entre as missões;
3° Urgência absoluta de formar um clero autóctone que um dia possa assumir a própria Igreja local;
4° Condena o nacionalismo exacerbado dos missionários. “Seria deplorável se existisse missionários que esquecendo a sua dignidade pensassem mais na sua pátria terrestre que aquela suprema, e estivesse mais preocupados em vê...” Esta seria a pior chaga do apostolado que paralisaria na missão o zelo pelas almas e diminuiria junto aos indígenas qualquer autoridade. “Os indígenas se dão conta se existe outros interesses além do seu bem espiritual”;
5° Que os missionários saibam a língua do lugar.






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