sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

O TEMA DA REVELAÇÃO NOS SANTOS PADRES



SEGUNDA PARTE – O TEMA DA REVELAÇÃO NOS STOS PADRES
CAP. I – PRIMEIRAS TESTEMUNHAS
I.         Os Padres da Apostólicos
1.      O autor da Didaché recomenda que a mensagem se separe dos mandamentos do Senhor (4,12), mas que todos sigam “a regra do Evangelho” (11,3) conformando-lhe as ações (15,3-4).
2.      Clemente de Roma
o    Atesta a fé recebida; uma das características de sua epistola é a fidelidade à herança que recebera dos apóstolos;
o    O Xto é o mestre cujo ensinamento leva à salvação (36,1) sendo os apóstolos os mensageiros da Boa-nova anunciada;
o    Clemente designa pois os objeto da fé como Boa-nova, instruções de Xto, palavra de Deus pregada na força do Espírito Santo;
3.      Policarpo
o    Recomenda aos filipenses que marchem no caminho da verdade traçado pelo Senhor (5,2;4,1), que sejam ‘dóceis à palavra da justiça’ (9,1). Insiste: sirvamos ao Senhor “como ele mesmo nos mandou, assim como os apóstolos que nos pregaram o Evangelho e os profetas que nos anunciaram a vinda do Senhor” (6,3). Abandonemos “as falsas doutrinas pra voltarmos ao ensinamento que nos foi transmitido desde o começo”.
4.      Pápias
o    Estabelece oposição entre os “mandamentos estranhos” e os “mandamentos dados pelo Senhor, à fé nascidos da própria verdade” (Eusébio, HE 3,39,3-4).
5.      Inácio de Antioquia
o    Impregnado do NT (Paulo e João)
o    Vê no Xto o conjunto da verdade e dádiva, o mediador da revelação  e da salvação;
o    Xto é o Filho que o Pai enviou ... “é a boca sem mentira pela qual o Pai faloui verdadeiramente” (Rm 8,2);
o    O conhecimento de Deus é JC, indicando assim que o Xto é o Mestre único, pelo qual Deus se nos dá a conhecer;
o    É preciso permanecer firmes nos “ensinamentos do Sr. e dos apóstolos”; nesse movimento de fidelidade três termos são correlatos: Xto, os apóstolos e a Igreja, representada pelo seu bispo e seu presbitério.
o    A revelação abraça toda a “economia ... referente ao homem novo, JC” (Ef 20,1). Fonte de salvação para todos os homens;
o    Somente ao Xto “foram confiados os segredos de Deus. Ele é a Porta do Pai, pela qual entram Abraão, Isaac, Jacó, os profetas e os apóstolos da Igreja. Para todos o Xto é o único salvador e Revelador.
o    O objeto da fé, 2º os Padres Apostólicos, é a palavra de Deus. O conjunto dos mandamentos e instituições dados a humanidade pelo Xto, profetas e apóstolos.
o    Inácio vê no Xto o todo da revelação e o todo da salvação. O Xto é o conhecimento do Pai.
II.        Os Apologetas
Ø  Os apologetas, diante dos sistemas filosóficos do século, procuram apresentar o Evangelho ao mundo helênico a partir da idéia de que o LOGOS, o Pneuma é Deus difundido no universo.
Ø  Isso está no centro da teologia joanina, assim eles elaboraram uma teologia do Logos, das manifestações do Deus transcendente pelo Logos criador, revelador e salvador.
1.      São Justino
Ø  Deus criou e organizou o cosmos por seu Logos, e para esta obra é que Deus o concebeu;
Ø  O Logos existe antes da criação;
Ø  Parece que para Justino a geração do Logos é a ação pela qual Deus, antes de criar, por seu poder e vontade, emite o Verbo como artífice da criação;
Ø  O Logos é o revelador e salvador (função religiosa);
Ø  Toda a verdade origina do Logos/Verbo divino. Em cada homem há uma semente, “um germe do Logos”, que lhe permite atingir parcialmente a verdade e exprimi-la; todos os homens participam do Logos divino;
Ø  Os profetas foram os proclamadores de um único objeto de proclamação: o Xto e seu mistério;
Ø  Justino distingue entre Pleno conhecimento que o verbo deu ao se revelar no Xto e o parcial através da participação no verbo dado aos pagãos. Só o Xtão vive segundo o conhecimento e a contemplação do verbo total que é o Xto.
Ø  Pelo Logos encarnado é que nos vem o conhecimento do Pai;
Ø  Sua doutrina é de Salvação: o Logos fez-se homem “para trazer-nos uma doutrina que renovasse e regenerasse o gênero humano”.
Ø  A adesão ao Evangelho é realizada pela graça, pois ninguém pode ver ou compreender se Deus e seu Xto ñ lhe dão compreender (Dial 7,3);
2.      Atenágoras
Ø  Deus é invisível e incompreensível: somente Deus nos pode ensinar algo sobre Ele mesmo (Leg. VII). É uma doutrina “ensinada por Deus”.
Ø  Deus pode ser conhecido, sem a revelação, por meio de suas obras pela razão;
Ø  Atenágoras admite certo conhecimento popular, intuitivo que ele chama de caminho da consciência; mas ante a revelação, ele se torna débil, incompleto e possível de erro.
3.      São Teófilo de Antioquia
Ø  A razão pode apresentar certa demonstração da existência de Deus: “pela sua providencia, por suas obras, deixa-se ver e compreender”. Mas é preciso, uma alma pura e liberta das paixões;
Ø  Atribui as teofanias ao Logos;
Ø  É o Logos, o Verbo de Deus, o intermediário entre o Pai e o mundo; o Pai transcende o espaço e o lugar;
Ø  Insiste na importância dos profetas na economia da revelação;
4.      Epístola a Diogneto
Ø  Segundo o autor, a fé dos Xtãos vem do próprio Deus que “entre os homens estabelece a Verdade, o Logos Santo e incompreensível”. Ele mesmo se manifestou (VIII, 5-6);
Ø  A razão humana é incapaz de compreender a natureza divina; ao mesmo tempo, ñ nega a possibilidade de conhecer a Deus pelas forças naturais da razão;
Ø  Só a revelação pode dá um conhecimento autentico de Deus;
Ø  O revelador é o Logos, o Filho (IX, 4), Filho de Deus, o Monogenes, Logos e Verdade, é sua missão revelar o autentico e pleno conhecimento de Deus.
Ø  Pela fé conhecemos a Deus de uma maneira completa e eficaz.
Ø  A revelação se realiza no tempo, mas realiza um designo eterno do coração de Deus.
Ø  A Epistola insiste na continuidade entre a missão do Logos e a missão da Igreja.
Ø  A Igreja é o lugar privilegiado onde se prolonga entre os homens a ação do Logos salvador e revelador.
CONCLUSÃO:
Ø  Mesmo com a razão humana podendo chegar ao conhecimento de Deus, os apologetas concluem ser necessário a revelação para chegarmos a um conhecimento autentico do Deus incognoscível e transcendente. É pelo Logos que o Pai é manifestável e manifesto.
Ø  O Logos manifestou-se plenamente pela encarnação, manifestando aos homens os mistérios e segredos do Pai, seu plano de salvação, ensinado-lhes a doutrina e os preceitos divinos.
CAP. II – SANTO IRINEU

CAP. III – TESTEMUNHAS DA IGREJA GREGA
I.         Os Alexandrinos
1.      Clemente de Alexandria
v  Procura em primeiro lugar a revelação de Deus;
v  No centro de sua teologia, Clemente coloca o Logos encarnado, o Cristo, fonte de todo o conhecimento e salvador dos homens. O Logos é o criador e ordenador do mundo.
v  Clemente atribui-lhe uma tríplice função para a humanidade: ele converte, educa, instrui.
v  O logos é indicado para revelar o Pai, sendo ele a Face e a Imagem do Pai.
v  No seio da Trindade o Logos é gerado desde logo como Imagem do pai, é ele enviado como revelador do Pai. Ele dá uma unidade à revelação, ao longo da história humana.
v  Clemente atribui ao Logos as teofanias, pela encarnação ele mesmo se torna homem e nos “fala ... claramente”. Ao revelador, o Verbo tem um só fim – salvar a humanidade.
v  Insiste na unidade orgânica do AT e do NT, pois são obras de um só Deus, por seu Verbo, e levou todos para um só conhecimento.
v  A diferença entre a Lei e o Evangelho está na encarnação do Logos: por Moisés recebemos a Lei; o Evangelho, por Xto.
v  Distingue duas faces da revelação – a profecia e a explicação da profecia. A profecia é um ensinamento em imagens, cheio de mistérios, que permanece obscuro até sua realização. O Xto apresenta-se como a explicação da profecia.
v  A teologia de Clemente situa a própria filosofia na órbita da economia da revelação. Dessa maneira judeus, gregos e Xtãos, a filosofia, a Lei e o Evangelho formam uma só ordem salvífica: são três disposições ou testamentos cujo autor é o mesmo Logos.
v  É preciso distingue a filosofia considerada como economia ou disposição histórica que levou os gregos para o Cristo, e a filosofia como instrumento a serviço da verdade revelada.
v  O Xto é a lua plena, o Sol que apaga toda noite. Esse simbolismo da luz, de ressonância joanina e platônica, é o preferido por Clemente para indicar a revelação, natural ou sobrenatural.
v  O Logos é a luz do gênero humano.
v  Os apologetas insistem na ação do Logos no mundo; chamando Xto de Luz, Clemente insiste em sua ação individual, no intimo da alma.
v  Com o dom da revelação recebida na fé inaugura-se todo um movimento, o de sua frutificação pela gnose. Não é uma nova revelação ou conhecimento oculto, mas um crescimento na fé. Clemente vê a ordem da salvação como uma passagem das trevas à fé, da fé à gnose. A gnose está pois, ao alcance do filosofo, do judeu e do crente. Mas a verdadeira gnose só é possível ao crente. Ele recebe, no batismo, o germe da fé. Germe que se deve desenvolver. A gnose é o crescimento da fé.
v  O Logos é a fonte única donde flui toda verdade. O cume da ação reveladora é a encarnação do Logos
v  É pela encarnação que se distingue o Evangelho da Filosofia grega e do AT.
2.      Orígenes
3.      Santo Atanásio
4.      S. Cirilo de Alexandria
II.        Os Capadócios
1.      S. Basílio
2.      S. Gregório de Nissa
III.      S. João Crisóstomo
CAP. IV – TESTEMUNHAS DA IGREJA LATINA
I.         Tertuliano
II.        São Cipriano
III.      Santo Agostinho

RESUMO DE TEOLOGIA DA REVELAÇÃO AUTOR: Pe. René Latourelle



RESUMO DE TEOLOGIA DA REVELAÇÃO
AUTOR: Pe. René Latourelle
INTRODUÇÃO

PRIMEIRA PARTE – NOÇÃO BÍBLICA DE REVELAÇÃO
CAP. I – A REVELAÇAO NO AT
I.        As etapas da história da revelação
II.      Valor noético e dinâmico da palavra de Deus
III.     Revelação cósmica e revelação histórica
IV.    A revelação profética
V.     Objeto da revelação
VI.    Resposta do homem à revelação
VII.   Traços característicos da revelação
VIII. Conclusão
CAP. II – A REVELAÇÃO EM O NT
I.        A tradição sinótica
v  Hb 1,1 – “Muitas vezes e de muitos modos falou Deus outrora a nossos pais, nos profetas; nestes últimos tempos falou a nós no Filho”.
v  O Xto é o cume e a plenitude da revelação;
  1. Os vocábulos
ü  Os termos da ação reveladora de Xto são: pregar o evangelho, evangelizar, ensinar e revelar;
ü  Xto é o Rabi, doutor que interpreta as Escrituras para seus discípulos e o povo, é um profeta que prega e apresenta sinais, e fala  de Deus; mas na verdade é mais que tudo isso, Ele é o Filho de Deus que partilha dos segredos do Pai. Mas o povo só entenderá isso após a paixão-ressurreição;
ü  Nos sinóticos Xto é apresentado sempre como aquele que prega e/ou ensina a Boa-nova do reino em todos os lugares;
  1. Xto como pregador
ü  Pela sua pregação Xto continua a tradição dos profetas, que eram os arautos de Deus, os mensageiros e intérpretes de sua palavra;
ü  Dentre a pregação dos profetas, a de Xto assemelha-se aos profetas: Joel, Jonas e J. Batista, a voz que anuncia adiante do messias;
ü  O Xto ao falar de si não dá a si mesmo este título de profeta; como revelador, por sua excelência, sobrepassa os profetas; Ele leva à perfeição a lei e os profetas (Mt 5,17);
ü  Xto ñ somente prega, chama também outros a participar de sua missão. Assim entre a pregação de Xto e a dos apóstolos há uma continuidade;
  1. Xto como doutor
ü  O Xto ensina: o chamam de Rabbi, este termo aparece várias vezes nos evangelhos para descrever seu ministério;
ü  Ele tem discípulos como os doutores de Israel; forma-os e instrui como os rabinos de seu tempo;
ü  Inculca-lhes os princípios da nova moral: pobreza, humildade e caridade;
ü  O Xto ensina, mas seu ensinamento tem características únicas, Ele impõe-se pela sabedoria de sua doutrina e pela autoridade de sua pessoa. Pois os doutores de Israel limitavam-se a comentar a Lei; o Xto interpreta, corrige e aprofunda.
  1. Xto como Filho do Pai
ü  O Xto em si é a mais alta manifestação profética, ensina com autoridade, tudo isso pelo fato de ser ele o filho único, o herdeiro, a quem o Pai tudo confiou e que o Pai envia depois de seus servidores, os profetas;
ü  Xto que é o Filho, é o perfeito Revelador do Pai. Só ele conhece o Pai e seus segredos, cujo conhecimento Ele comunica a quem Ele quer;
ü  Também o Pai revela o Filho: aos ‘pequenos’ revela o mistério da pessoa do Xto; assim foi com Pedro (Mt 16,17);
ü  Ambas as revelações se completam: a do Pai faz acolher a de JC sobre o pai e os mistérios do Reino;
ü  A aceitação da revelação divina é obra da graça do Pai;
  1. A fé, resposta do homem
ü  A fé é a resposta condizente com a pregação da Boa-Nova;
ü  Os homens são convidados a aceitar na fé a escutar e compreender a P. de Deus e viver de acordo com a mesmo;
ü  Para muitos, a Palavra é estéril. Com efeito, Deus revela-se de forma tão desorientadora que a revelação se pode tornar para os homens pedra de escândalo, ocasião de incredulidade.
ü  Sendo a revelação anúncio de salvação, coloca os homens diante da opção da qual depende sua salvação ou condenação;
ü  O anúncio do Reino está ligado ao apelo a conversão, ou seja, a uma volta completa de todo o ser a Deus;
  1. Conclusão
ü  Nos sinóticos, o Xto é o Revelador eqto proclama a Boa-nova do Reino dos céus e ensina com autoridade a palavra de Deus. Afinal, se ele revela é por ser o Filho que conhece os segredos todos do Pai.
ü  Os apóstolos deverão pregar o Evangelho da salvação, ensinar, convidar os homens a fé. A fé, dom de Deus, revelação do Pai, é a resposta do homem a pregação do Evangelho. O conteúdo essencial da Revelação é a salvação oferecida a humanidade. O Xto é, ao mesmo tempo, quem anuncia o Reino e aquele em quem o Reino se realiza.
II.      Atos dos apóstolos
  Os Atos refletem a linguagem da Igreja primitiva e sua nova fé;
  Xto dera aos apóstolos a missão de proclamar a Boa-nova no mundo inteiro, fazer ‘discípulos’, e de ‘ensinar’ tudo qto prescrevera;
  Assim, testemunhar, proclamar o evangelho, ensinar pertencem a função apostólica;
  1. Os apóstolos testemunham
  Testemunhar caracteriza a atividade apostólica nos primeiros tempos após a ressurreição. Eles são as primeiras testemunhas;
  São 3 as características da testemunha:
1) São escolhidos por Deus;
2) Aqueles que conheceram toda a obra de Xto, do batismo à ressurreição (processo de salvação). Testemunhar é a função própria dos que viram/ouviram a Xto, que experimentaram da pessoa, doutrina e obra de Xto;
3) É a missão ou mandato que recebeu de testemunhar;
  Em Paulo, chamado por Xto depois, podemos encontrar estas 3 caract. de uma testemunha; só que não foi ocular, mas é testemunha do Xto de Nazaré, morto e ressuscitado;
  Soa em 1º lugar testemunhas da ressurreição, mas também de toda a vida, doutrina e obras;
  O testemunho é dado sob o poder do E.S, que os assiste, sustenta com sua força, principalmente nas perseguições qdo é preciso confessar o Xto, ñ só com palavra, + também pelo sofrimento.
  1. Os apóstolos proclamam a Boa-nova
  O testemunho se dá pela: pregação e querigma;
  Evangelizar e ensinar aparecem juntos;
  Os discursos de Pedro e Paulo exigem atenção, intimam: prestai ouvidos, ouvi, convertei-vos, salvai-vos. Tudo manifesta um imenso desejo de levar a todos e a toda parte a palavra de Deus.
  Os arautos dos Atos são impulsionados pelo Espírito a ensinar evangelizar;
  Os prodígios feitos em nome de Jesus, atestam o poder e a glorificação daquele que ressuscitou;
  1. Objeto do testemunho e da pregação
  O que os apóstolos ensinam,pregam, ensinam, atestam, o que seus ouvintes são convidados a escutar e receber, é o Xto ou a Palavra do Xto ou a palavra sobre o Xto. É a salvação por meio de Xto.
  O conteúdo da palavra é que Jesus ressuscitou, que é Senhor e Salvador de todos, fora do qual ñ há salvação;
  A característica do Xtão é ser “repleto do Espírito” e por ele governado.
  1. A fé, resposta do homem
  A fé é a resposta ao querigma e ao testemunho dos apóstolos;
  Crer é “acolher a Palavra” (AT 2,41), a Boa-nova do Reino;
  A fé, 2º os apóstolos, é algo global: é uma absoluta adesão a JC, é a fé no SJC;
  A partir de Pentecostes, o mistério do crescimento da Igreja é fruto da pregação dos apóstolos fecundada pelo Espírito;
  1. Conclusão
  Os Atos descrevem a atividade apostólica como uma continuação da obra de Xto. Os apóstolos ouviram-no falar, pregar, ensinar e revelar-se;
  Sua função era a de ser testemunhas e arautos. A revelação confiada à Igreja é esse testemunho apostólico que nos convida a crer no que Xto disse e fez;
  A fé, resposta a isso, é obra divina.
III.     São Paulo
1.     Os termos
2.     O mistério paulino
3.     As etapas na revelação do mistério
4.     A resposta do homem
5.     Aprofundamento do mistério
6.     Revelação histórica e revelação escatológica
7.     Finalidade do mistério
8.     conclusão
IV.    Epístola aos hebreus
   É dirigida aos judeu-cristãos. Demonstra a excelência de Xto, mediador e sua superioridade sobre a Antiga Aliança;
   A revelação é um paralelo entre a Antiga e a Nova Aliança;
   Para a história da noção de revelação a epistola trás duas inovações: compara as duas revelações da A. e Nova Aliança; e a grandeza e exigências da palavra de Deus;
1.     Revelação da Antiga e da Nova Aliança
   No 1º versículo evidencia a autoridade da revelação do N.T e a relação existente entre ambas. Entre as economias há revelação de: continuidade, diferença e excelência;
   Os elementos de continuidade de ambas são: Deus e sua palavra; também existem diferenças e superação entre as duas revelações: diferença de épocas; nos modos de revelação; palavra multiforme; os mediadores da revelação;
   O tema da excelência da nova revelação reaparece no cap. 2,1-4. A revelação no AT é feita pelos anjos e no NT é pelo Filho e suas testemunhas;
   O autor opõe a palavra proclamada por anjos e a salvação proclamada pelo Senhor (2,2-3);
   Outros textos põem em realce o qto a revelação veterotestamentária continua ainda presa ao plano cósmico.
2.     Grandeza e exigências da Palavra de Deus
   Após apresentar a superioridade do Xto sobre os anjos, o autor exige uma docilidade mais atenta à palavra do Senhor (2,1);
   Há a comparação entre a fidelidade de Moisés e a de Jesus (3,1-6) que dá início a 2ª parte da epístola;
   Chamado aos xtãos para não caírem na incredulidade, como os hebreus no deserto; é preciso serem infiéis ao seu Deus (3,12;4,11);
   Pois a Palavra de Deus, é viva, ativa, mas constante que espada de gumes. Aguda, peneta até a divisão da alma e do espírito, discerne e julga (4,12-13);
   Traços da Palavra de Deus que lembram o AT, deve ser/ é:
  • Conhecimento da verdade; Ensinamento / mensagem;
  • Promessa; Palavra que deve ser ouvida com atenção
  • Lei; Obedecida; Ativa, eficaz...; Saborosa para quem colhe
  • Deve-se crer; Terrível para quem rejeita;
3.     Conclusão
   Na Epístola o termo mais usado para designar a revelação é palavra;
   Entre ambas as fases da economia da salvação, é posto em evidencia a continuidade entre as revelações, mas também a excelência da Nova revelação;
   Essa excelência exige dos xtãos uma fidelidade, uma obediência proporcionada a sua origem e superioridade do Mediador;
V.     São João
1.     Jesus Xto, Palavra de Deus e Filho de Deus
2.     A Gesta do Logos
3.     A revelação no vocabulário joanino
4.     O Xto, Testemunha do Pai
5.     O testemunho do Pai
6.     O Cristo, Deus que revela e Deus revelado
7.     Características da revelação
8.     Conclusão