quinta-feira, 10 de março de 2016

HISTORIA DA IGREJA NA AMERICA LATINA

DOUTRINAS, POVOADOS E REDUÇÕES.



Mesmo que desde o principio os Reis obrigassem o principio de que os indígenas americanos fossem seus vassalos, e às vezes em termos que davam a entender a igualdade de direitos fundamentais, na prática rapidamente de viu que tratava de duas sociedades, uma dominante e outra dominada.
Só como o passar do tempo se foram encontrando elementos de unificação e convivência sociais que iriam construindo uma única sociedade com forte caráter mestiço enquanto a conformação racial e intercâmbio cultural.

1- Origem do sistema de povoamento

Em 1501 a Coroa ordena que os índios vivam em povoados de espanhóis. Buscava-se com isso, a assimilação cultural e a facilidade para a evangelização. A mentalidade espanhola era que a civilização urbana constituía a garantia da convivência, do desenvolvimento social e da defesa do território.
No entanto, com tudo o que podia ter de positivo, a concentração dos indigenas em núcleos, sua imposição estava por cima e as vezes contra a todos os sistemas de organização tribal dos habitantes do novo mundo. Os indígenas odiavam o fato de ter que pagar pelo que julgavam ser seu ou por serviços que não valorizavam e por obrigá-los a viver e a tributar longe de seus lugares de trabalho. Não estavam acostumados a trabalhar nos campos, nas minas e em obras publicas que eram propriedades não aceitadas de pessoas alheias as suas tribos e a seus chefes naturais.

2- Evolução da vida urbana

1503-1530
Se num primeiro momento se experimentou o povoado de espanhóis e de índios, rapidamente se separaram pela resistência natural a viver juntos, pelos diametralmente opostos hábitos de vida e porque os conquistadores estavam acostumados, na península, a separar as minorias étnicas.
Ao surgir os povoados de índios apareceu a necessidade de encarregar alguém a sua organização. A razão era clara para a mentalidade colonizadora: era preciso preparar o terreno para a evangelização e de assegurar a dependência do Novo Mundo com respeito à Coroa. Um regime de dependência do Reis da Espanha que asseguraria o domínio destes sobre os habitantes, espanhóis e indígenas.
Esta experiência fracassou e então se estabeleceu a figura, quase sempre odiosa, do “encomendeiro”. A jurisdição do cacique não foi suprimida, porém a organizou de maneira que contribuiria a conseguir a colaboração do sistema indiano como o sistema espanhol.

1530-1551
A Coroa assume a organização e o governo dos povos e dá aos missionários um grande poder na organização de todos os assuntos. Nova cristandade indígena totalmente separada do influxo da espanhola.
Já para esta época, no México e no Peru, começa a discutir sobre o melhor caminho pra a hispanização dos indígenas e são os missionários os primeiros a empreender a via de aprendizagem das línguas indígenas como meio de conseguir a polícia civilizadora e a leal submissão a Suas Majestades.

1551-1570
Leva-se até suas ultimas conseqüências os sistema de reduções dos indígenas. São os franciscanos os pioneiros do grande trabalho.

1570-1754
É a época da urbanização latino-americana colonial. Os indígenas se reúnem cada vez mais em povoados com o fim de conseguir um melhor processo de evangelizador e o desenvolvimento das obras comunais e da agricultura, a pecuária e a mineração.
A encomenda não foi suprimida, uma vez que os indígenas não podiam valer por si mesmo frente ao sistema sócio-econômico imposto pela Coroa, em as ordens religiosas podiam solucionar certos problemas inerentes ao trabalho evangelizador: a subsistência das equipes missionárias, a construção de templos, casas rurais, hospitais, escolas etc.

1754-1830
O regime empreende um a reestruturação do sistema de posse das terras com fim de evitar a decadência da agricultura e da pecuária. A conseqüência é a crise das reduções e a funesta autorização de que os espanhóis penetrem nas zonas exclusivas dos indígenas eram os jesuítas ao mais afortunados realizadores do sistema reducional entre os guaranis e outras tribos do sul da América - latina, toda força governamental se trava contra eles.
As cortes portuguesa e espanhola expulsam os jesuítas de seus domínios com o argumento de que queriam a independência, prejudicavam o progresso das colônias e impediam a mestiçagem, a propagação da língua castelhana e o uso de uma mão de obra necessária para a agricultura, a pecuária e a mineração.

A partir da independência
os diversos Estados, baseados nas teses do direito à livre escolha do lugar de vivencia e de trabalho, foram permitindo que se suprimisse em teoria ou pelo menos na prática, o regime de resguardo das zonas indígenas com os graves prejuízos para o povo aborígine americano que mesmo hoje seguem marginalizados, não obstante se descendentes dos primeiros moradores da América.

3- As reduções Jesuíticas do Paraguai

O critério é : introduzir o tema sem desejos apologéticos, nem de “legenda negra”.
A instituição das reduções, como se tem visto, teve um envergadura que ultrapassa os limites de uma só região e superficial consideração de um só aspecto. A idéia fundamental era concentrar em povoados os índios dispersos pelos vales e montanhas e favorecer, dentro de um processo de organização social, o acesso à cultura e aos valores da nacionalidade, da religião e do bem estar.

Dificuldades iniciais
Os climas impediam a redução dos índios de diversas procedências em certas regiões às que nunca chegavam a habituar-se suficiente. A psicologia do índio, sumamente apegado à terra e a sua parcela individual. O nomadismo de não poucas tribos. Os sistemas ancestrais de agricultura e pastoreio que entravam em crise.
O mundo ilhado da redução parecia, não só um absurdo, mas mesmo um atentado contra os mesmos interesses da Coroa espanhola em um mundo que com o esforço de muitos, havia descoberto e certamente com dificuldade havia colonizado.

Fundador do sistema das reduções

É evidente que os pioneiros da evangelização da Latino-américa foram os franciscanos. Realizaram uma obra civilizadora e cristianizadora de inegável repercussão histórica.
Foi Frei Luiz de Bolanhos, O.F.M quem iniciou a evangelização através do método reducional. Nele havia uma dupla conotação para o trabalho do sacerdote: de evangelizador e de civillizador. A primeira redução se realizou nos arredores de Assunção pelos anos de 1580.
A filosofia do original sistema das reduções era o seguinte:
ü  Não mesclar os índios com o espanhóis, para que os índios não perdessem sua fisionomia cultural e mesmo sua liberdade.
ü  Cercar um centro de cultura espanhola de povoados indígenas mais ou menos eqüidistantes o que facilitaria grandemente o trabalho evangelizador e culturizador. Este sistema foi aplicado pelos religiosos de diversas ordens.

Reduções jesuíticas

A idéia levada à pratica pelos franciscanos, não era original, pois é anterior a primeira redução de Bolanhos. Tampouco foram os franciscanos os que tinham criado o sistema original e avançado das reduções, obra que foi de um grupo de jesuítas, especialmente imaginativos e audazes. Por isso, não  é estranho que hoje de maneira especifica se fale das reduções como algo unido substancialmente aos sistemas apostólicos jesuíticos no Paraguai.
O caminho seguido pelos jesuítas não foi nada fácil, seguiram os seguintes passos:
ü    Missões ambulantes para entrar em contato com os índios
ü    Experiências de povoados dentro do sistema examinado pelos círculos civis
ü    Consulta às autoridades da Ordem
ü    Fundação da Província do Paraguai
ü    Começo de uma evangelização em grande escala
Os planos gerais eram os seguintes:
ü    A oeste de Assunção: com os guaycurúes
ü    No Paraná com os guaranis
ü    Ao norte, rumo ao rio Paranapanema como os guayrás.

Organização das reduções
Levou-se até o fim com o olhar fixo no nada sincero encargo fundamental das reduções:
ü    Reduzir ao índio, isolado do núcleo hispânico, educando-o pouco a pouco, para ser reitor de sua autonomia.
ü    Educar cívica e religiosamente os núcleos aborigenes como o fim de forma-los dentro de sua própria cultura, sua própria nacionalidade americana.
Acostuma-se argumentar que o isolamento da redução traria consigo a facilidade do domínio de parte de uma cultura mais forte, respeitável e com valores muitos próprios.
Esta maneira de pensar, além de serem anacrônicas, são pelo menos simplistas. São posições que tendem a idealizar a teoria do “bom selvagem” e desconhecem o valor cultural interfecundante dos povos da terra, e ainda se quer justificar o que se recusa em bloco, um sistema que merece uma análise desapaixonada porque foi feito com convicção, com sacrifício e com sangue, olhando unicamente o bem dos indígenas.

As reduções e o ideal comunitário

O centro do povo, seu espaço, é o que constitui o laço de união entre todos seus habitantes. No seu espaço maior, encontram-se os elementos básicos para a vida da comunidade: o templo com seu sino, o deposito dos produtos comuns, o albergue para as viúvas e os órfãos e enfermos, a escola e a casa dos missionários.
Não se duvide que se algo revela as reduções, é o espírito da Ordem e mais em concreto, o espírito de um colégio da Companhia e que foram regadas com sangre e isso lhes dá o caráter de obra grande.
O povoado se traçava ao redor desse centro, rua retas, casa iguais, com uma só entrada para facilitar a inspeção e vigilância por partes dos governadores indígenas e dos missionários. Quem conhecia uma redução, conhecia mais ou menos todas, como as cidades da Utopia de Tomás Moro.

Comunitarismo corporativo

Economicamente: porque se baseava na solidariedade sem destruir la propiedade privada, a qual ficava reduzida aos seus limites convenientes e justos.
Socialmente:  porque cada ação da redução era um chamado a compartilhar com os demais, a dar e receber, a alegar como o êxito de todos e a sofrer com o fracasso de todos.
Psicologicamente: porque existia segurança, justiça, fraternidade e fé.

A propriedade privada

Existia nas reduções para que o indígena  e sua família tivessem de ter o seu. A experiência não durou muito e terminou abruptamente, porque os indígenas não chegaram a adquirir a grande base de cultura política que requeria a participação no governo. Porém, não se pode negar que os passos dados pelas reduções eram os indicados.

O governo

Era exercido pelos caciques nomeados pelos próprios índios, não era onipotente e estava submetido à autoridade suprema do missionário. Organizavam-se desta maneira:
ü    O cabido[1]era instrumento deliberativo do missionário para a reta marcha das reduções
ü    O corregedor era a suprema autoridade indígena no aspecto executivo
ü    Os alcaides[2]dos ofícios eram os contra-mestres que controlavam o trabalho comunal
ü    Os juizes de primeira instância. No aspecto judicial, os juízes de última instância eram os missionários.

Os missionários
Seu trabalho fundamental era de evangelizador, administrador da vida sacramental e mestre de uma vida cristã, reta e solidária. Todos os dias. Ocupava-se da educação religiosa das crianças e a final de semana fazia o mesmo com os adultos.
Definitivamente, a vida das reduções tinha um alto conteúdo lúdico-religioso com a condição de que tudo estava dosado, até o licor que se permitia beber os indígenas.

A vida da redução

Seguia uma distribuição bem regulada, com tempo para cada coisa. A distribuição do horário na redução se assemelha à de um colégio da Companhia, o que não deixa de parecer uma disciplina exemplar, às vezes exagerada, para os índios não acostumados a um regime de vida ordenada. Importantíssimo elemento da vida da redução era a vida religiosa em suas manifestações de aprendizagem e de culto.
De todas as maneiras a verticalidade da autoridade, colocava em perigo a despersonalização dos indígenas que frequentemente perdiam sua liberdade ante as ordens do missionário a quem deviam obedecer, com critério jesuítico.
Aconteceram extremos, mas em geral, a organização estrita contribuiu para criar no Paraguai uma estrutura social sólida que soube opor-se  com êxito tanto à cobiça dos encomendeiros, como as invasões dos bandeirantes

4- a realidade histórica das reduções

É um fato palpável que os missionários tinham que ensinar aos índios as bondades da vida comunitária e urbana, à que não estavam acostumados. Quando a Companhia foi extinta por Clemente XIV grandes massas da população indígena do sul da américa estavam entrado pelos caminhos da cultura urbana e como fruto de um esforço próprio. É uma pena que a experiência não tenha sido completa porque tivesse sido um amostra de como se pode inculturar um povo sem tirar seus valores próprios.


4.1. Guerras contras as reduções

Internas: certos elementos espanhóis interessados na exploração do índio, combateram diretamente ou por meio de caluniosas informações a Madri o sistema jesuítico, alegando que a Ordem aproveitava o indígena para seus interesses dominantes. Não deixou de causar uma inquietação entre a população espanhola o fato de que os índios não somente tiveram um sistema econômico próprio, mas que puderam defendê-lo com as armas.
Externas: os portugueses, sobretudo os paulistas, viam nos negócio de escravos índios uma de suas fontes de renda. Não sem razão foram estes os primeiros no agir contra a Ordem e certamente por motivos econômicos e politicos nos quais não pouca parte, tiveram os próprios governantes inimigos da Companhia na Corte de Lisboa.

4.2. Contradições por razões políticas e de tráficos de escravos

Em 1627, as autoridades paulistas quiseram deter o avanço das reduções no território de Guayrá. Nesta circunstância, não duvidou em transgredir as autoridades reais, tratando de exercer sua autoridade sobre as reduções.
Em 1628, os paulistas passaram à ação e se lançaram contra o Guayrá, destruindo sete reduções elevando prisioneiros todos os índios que conseguiram capturar.
Em 1631, o trabalho de aniquilação continuou implacável e os missionários tiveram que retirar para evitar a total destruição dos índios.
Em 1637, os paulistas atacaram a região do Rio Uruguai, ainda que os jesuítas tivessem armado os índios, estes não conseguiram resistir ao ataque dos inimigos, imensamente superior e mais treinado.
 Em 1639, os índios melhor equipados e treinados, conseguiram conter o ataque dos bandeirantes e derrotando-os. Esta reposta dos índios custou a vida do chefe da expedição.
Em 1640, o temor se transformou em franco ódio, quando o Padre Francisco Diaz Tanho, promulgou no Rio de Janeiro, um Breve de Urbano VIII em que o Papa excomulgava os caçadores dos índios.
Em 1641, as forças das reduções e venceram definitivamente os paulistas, obrigando-os a partir em debandada para não se apresentar mais em busca dos índios com olhos em seus infames negócios.

4.3. As riquezas das reduções

 A acusação do “império jesuítico” poderoso, militar e economicamente, converteu-se praticamente em um alforrismo. O mito de um “Dourado” guarani, atraiu os olhares de muitos ambiciosos que haviam na américa e na Espanha.
O bispo de Assunção, Frei Bernardino de Cárdenas, adversário furioso dos jesuítas, condenou o sistema das reduções como contrários aos interesses econômicos da coroa e como contrario a autonomia dos governos civil e eclesiástico. O informe do bispo foi ratificado pelo visitador argentino Lariz que invocava a intervenção real para colocar nas mãos da Coroa uns índios que tinha perigo de perder.





4.4. O fim das Reduções jesuíticas

Não obstante ao ataque, as reduções continuaram se desenvolvendo até chegar a construir um dique de ambições dos luso-brasileiros nos territórios espanhóis.
As causas para esta realidade foram:
ü Crise da metodologia missionária
ü Crise interna entre os jesuítas - as dificuldades e contradições da parte das autoridades eclesiásticas e civis produziram decadência do ideal missionário na província do Paraguai. O fenômeno tinha diversas manifestações: a companhia tinha perdido, ou estava perdendo o interesse inicial pela conquista, pelo ideal de luta e superação dos primeiros tempos. Isso não quer dizer que as reduções estivessem condenadas, só que estavam atravessando pelo perigoso marasmo que segue à grande aventura.
  
  4.5. Campanha anti-jesuitica

O primeiro quarto do século XVIII foi terrível para as reduções do Paraguai. Choveram acusações por todas as partes, acusações que chegaram à Lima e Buenos Aires e depois a Madri.
São duas as acusações principais:
ü   Que os índios não pagam impostos e a perigosa riqueza dos jesuítas.
ü   Que os jesuítas tinham fábricas de armas, o que era um perigo imediato no momento em que quiseram apoderar-se das mesmas cidades espanholas.
Note-se que a acusação do ilícito e inconveniente armamentismo jesuítico era totalmente falsa, já que, mesmo para os maliciosos, existia a base da permissão que tinha as missões de armar os índios quando se tratava de defender as reduções.
Um novo elemento prejudicial às reduções foi a luta entre Buenos Aires e os luso-brasileiros pela Colônia de Sacramento, no esteiro do Rio da Prata. Nesta ocasião, confirmou-se a teoria defendida por Portugal de que o sistema das reduções dos jesuítas era uma arma da Espanha para impedir sua expansão.
A grande tragédia foi que a ação jesuítica, defensora das reduções e da Espanha, não agradou ao Marquês de Pombal e não mereceu o agradecimento de Carlos III. Isto, preparou a catástrofe das reduções e da Companhia.

4.6. Expulsão dos Jesuítas

Nem por parte dos jesuítas, nem dos índios encontrou resistência quanto a essa realidade. Os padres entregaram o que lhes pediram e se submeteram a passar da condição de condutores das reduções à de prisioneiros.
Nas missões da Argentina, a situação não foi tão fácil e não deixaram de lavantar-se fortes movimentos de protestos. Porém, é gloria dos missionários jesuítas de ter sabido cumprir, no momento trágico, os ensinamentos do respeito á autoridade do Rei, que por anos tinha inculcado aos indígenas.

4.7. Decadência e final das reduções

 Não era fácil continuar uma obra de tanta invergadura e menos havendo mudado fundamentalmente o sistema. Por força da organização e da mística anterior, susteve-se um tempo sob a tutela dos novos religiosos, dominicanos franciscanos ou mercedários. Os índios pouco a pouco, perderam o entusiasmo pela vida da redução.
O porquê disso era:
ü Ao missionário se tinha tirado suas atribuições para se preocupar da organização e da saúde material do povo
ü O governo dual fez entrar em crise o sistema mesmo da redução
ü Fez que o índio perdesse a mística pelo trabalho comum
ü A justiça não era administrada de maneira eqüitativa e justa com um tribunal supremo de apelação.
ü A decadência demográfica trouxe a decadência econômica e a posterior ruína material e econômica das missões.
ü O índio voltou a ser vitima das ambições.
ü Destruído o exercito das reduções, os territórios começaram novamente a ser lugar da cobiça dos bandeirantes e das tribos inimigas e de gente de má índole.
  


4.7. Condições para um juízo sobre as reduções

Trata-se de julgar a instituição, não cada uma das pessoas.
Tem que levar em conta os aspectos geográficos e cronológico. Qualquer juízo histórico tem que levar em conta os diversos lugares e momentos e que a expulsão da Companhia e a vida lânguida que levaram depois deste fato lamentável, não pode determinar um juízo definitivo.



Conclusões
Como fato religioso: as reduções realmente obedeciam a um pano que para época era revolucionário.
Sócio-familiar: do estado da poligamia ou de promiscuidade sexual, chegou-se a um sistema de família.
Sócio-politico: a organização hierarquizada, moderadamente democrática, igualitária, comunitária em aspectos tão básicos como o trabalho e a economia.
Econômico: cooperação no trabalho e na administração parece quase utópica.
Cultural educativo - da fusão das tradições ancestrais com a civilização hispânica pretendiam derivar uma maneira de ser e de viver do indígena americano que lhe permitia defender sua dignidade humana e intercambiar com as outras culturas no plano do respeito e igualdade.    




[1] Nalgumas povoações corpo que forma os eclesiásticos que têm autorização para isso.
[2] Pessoa que recém-chegada no desempenho de um cargo, demonstra grande zelo e criatividade. 

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