DOUTRINAS,
POVOADOS E REDUÇÕES.
Mesmo que
desde o principio os Reis obrigassem o principio de que os indígenas americanos
fossem seus vassalos, e às vezes em termos que davam a entender a igualdade de
direitos fundamentais, na prática rapidamente de viu que tratava de duas
sociedades, uma dominante e outra dominada.
Só como o
passar do tempo se foram encontrando elementos de unificação e convivência
sociais que iriam construindo uma única sociedade com forte caráter mestiço
enquanto a conformação racial e intercâmbio cultural.
1- Origem do
sistema de povoamento
Em 1501 a Coroa ordena que os
índios vivam em povoados de espanhóis. Buscava-se com isso, a assimilação
cultural e a facilidade para a evangelização. A mentalidade espanhola era que a
civilização urbana constituía a garantia da convivência, do desenvolvimento
social e da defesa do território.
No entanto,
com tudo o que podia ter de positivo, a concentração dos indigenas em núcleos,
sua imposição estava por cima e as vezes contra a todos os sistemas de
organização tribal dos habitantes do novo mundo. Os indígenas odiavam o fato de
ter que pagar pelo que julgavam ser seu ou por serviços que não valorizavam e
por obrigá-los a viver e a tributar longe de seus lugares de trabalho. Não
estavam acostumados a trabalhar nos campos, nas minas e em obras publicas que
eram propriedades não aceitadas de pessoas alheias as suas tribos e a seus
chefes naturais.
2- Evolução
da vida urbana
1503-1530
Se num
primeiro momento se experimentou o povoado de espanhóis e de índios,
rapidamente se separaram pela resistência natural a viver juntos, pelos
diametralmente opostos hábitos de vida e porque os conquistadores estavam
acostumados, na península, a separar as minorias étnicas.
Ao surgir os
povoados de índios apareceu a necessidade de encarregar alguém a sua
organização. A razão era clara para a mentalidade colonizadora: era preciso
preparar o terreno para a evangelização e de assegurar a dependência do Novo
Mundo com respeito à Coroa. Um regime de dependência do Reis da Espanha que
asseguraria o domínio destes sobre os habitantes, espanhóis e indígenas.
Esta
experiência fracassou e então se estabeleceu a figura, quase sempre odiosa, do
“encomendeiro”. A jurisdição do cacique não foi suprimida, porém a organizou de
maneira que contribuiria a conseguir a colaboração do sistema indiano como o
sistema espanhol.
1530-1551
A Coroa
assume a organização e o governo dos povos e dá aos missionários um grande
poder na organização de todos os assuntos. Nova cristandade indígena totalmente
separada do influxo da espanhola.
Já para esta
época, no México e no Peru, começa a discutir sobre o melhor caminho pra a
hispanização dos indígenas e são os missionários os primeiros a empreender a
via de aprendizagem das línguas indígenas como meio de conseguir a polícia
civilizadora e a leal submissão a Suas Majestades.
1551-1570
Leva-se até
suas ultimas conseqüências os sistema de reduções dos indígenas. São os
franciscanos os pioneiros do grande trabalho.
1570-1754
É a época da
urbanização latino-americana colonial. Os indígenas se reúnem cada vez mais em
povoados com o fim de conseguir um melhor processo de evangelizador e o
desenvolvimento das obras comunais e da agricultura, a pecuária e a mineração.
A encomenda
não foi suprimida, uma vez que os indígenas não podiam valer por si mesmo
frente ao sistema sócio-econômico imposto pela Coroa, em as ordens religiosas
podiam solucionar certos problemas inerentes ao trabalho evangelizador: a
subsistência das equipes missionárias, a construção de templos, casas rurais,
hospitais, escolas etc.
1754-1830
O regime
empreende um a reestruturação do sistema de posse das terras com fim de evitar
a decadência da agricultura e da pecuária. A conseqüência é a crise das
reduções e a funesta autorização de que os espanhóis penetrem nas zonas
exclusivas dos indígenas eram os jesuítas ao mais afortunados realizadores do
sistema reducional entre os guaranis e outras tribos do sul da América - latina,
toda força governamental se trava contra eles.
As cortes
portuguesa e espanhola expulsam os jesuítas de seus domínios com o argumento de
que queriam a independência, prejudicavam o progresso das colônias e impediam a
mestiçagem, a propagação da língua castelhana e o uso de uma mão de obra
necessária para a agricultura, a pecuária e a mineração.
A partir da independência
os diversos
Estados, baseados nas teses do direito à livre escolha do lugar de vivencia e
de trabalho, foram permitindo que se suprimisse em teoria ou pelo menos na
prática, o regime de resguardo das zonas indígenas com os graves prejuízos para
o povo aborígine americano que mesmo hoje seguem marginalizados, não obstante
se descendentes dos primeiros moradores da América.
3- As
reduções Jesuíticas do Paraguai
O critério é
: introduzir o tema sem desejos apologéticos, nem de “legenda negra”.
A instituição
das reduções, como se tem visto, teve um envergadura que ultrapassa os limites
de uma só região e superficial consideração de um só aspecto. A idéia
fundamental era concentrar em povoados os índios dispersos pelos vales e
montanhas e favorecer, dentro de um processo de organização social, o acesso à
cultura e aos valores da nacionalidade, da religião e do bem estar.
Dificuldades iniciais
Os climas
impediam a redução dos índios de diversas procedências em certas regiões às que
nunca chegavam a habituar-se suficiente. A psicologia do índio, sumamente
apegado à terra e a sua parcela individual. O nomadismo de não poucas tribos.
Os sistemas ancestrais de agricultura e pastoreio que entravam em crise.
O mundo
ilhado da redução parecia, não só um absurdo, mas mesmo um atentado contra os
mesmos interesses da Coroa espanhola em um mundo que com o esforço de muitos,
havia descoberto e certamente com dificuldade havia colonizado.
Fundador do sistema das reduções
É evidente
que os pioneiros da evangelização da Latino-américa foram os franciscanos.
Realizaram uma obra civilizadora e cristianizadora de inegável repercussão
histórica.
Foi Frei Luiz
de Bolanhos, O.F.M quem iniciou a evangelização através do método reducional.
Nele havia uma dupla conotação para o trabalho do sacerdote: de evangelizador e
de civillizador. A primeira redução se realizou nos arredores de Assunção pelos
anos de 1580.
A filosofia
do original sistema das reduções era o seguinte:
ü
Não mesclar os índios com o espanhóis, para que
os índios não perdessem sua fisionomia cultural e mesmo sua liberdade.
ü
Cercar um centro de cultura espanhola de
povoados indígenas mais ou menos eqüidistantes o que facilitaria grandemente o
trabalho evangelizador e culturizador. Este sistema foi aplicado pelos
religiosos de diversas ordens.
Reduções jesuíticas
A idéia
levada à pratica pelos franciscanos, não era original, pois é anterior a
primeira redução de Bolanhos. Tampouco foram os franciscanos os que tinham
criado o sistema original e avançado das reduções, obra que foi de um grupo de
jesuítas, especialmente imaginativos e audazes. Por isso, não é estranho que hoje de maneira especifica se
fale das reduções como algo unido substancialmente aos sistemas apostólicos
jesuíticos no Paraguai.
O caminho
seguido pelos jesuítas não foi nada fácil, seguiram os seguintes passos:
ü
Missões ambulantes para entrar em contato com os
índios
ü
Experiências de povoados dentro do sistema
examinado pelos círculos civis
ü
Consulta às autoridades da Ordem
ü
Fundação da Província do Paraguai
ü
Começo de uma evangelização em grande escala
Os planos
gerais eram os seguintes:
ü
A oeste de Assunção: com os guaycurúes
ü
No Paraná com os guaranis
ü
Ao norte, rumo ao rio Paranapanema como os
guayrás.
Organização das reduções
Levou-se até
o fim com o olhar fixo no nada sincero encargo fundamental das reduções:
ü
Reduzir ao índio, isolado do núcleo hispânico,
educando-o pouco a pouco, para ser reitor de sua autonomia.
ü
Educar cívica e religiosamente os núcleos
aborigenes como o fim de forma-los dentro de sua própria cultura, sua própria
nacionalidade americana.
Acostuma-se
argumentar que o isolamento da redução traria consigo a facilidade do domínio
de parte de uma cultura mais forte, respeitável e com valores muitos próprios.
Esta maneira
de pensar, além de serem anacrônicas, são pelo menos simplistas. São posições
que tendem a idealizar a teoria do “bom selvagem” e desconhecem o valor
cultural interfecundante dos povos da terra, e ainda se quer justificar o que
se recusa em bloco, um sistema que merece uma análise desapaixonada porque foi
feito com convicção, com sacrifício e com sangue, olhando unicamente o bem dos
indígenas.
As reduções e o ideal comunitário
O centro do
povo, seu espaço, é o que constitui o laço de união entre todos seus
habitantes. No seu espaço maior, encontram-se os elementos básicos para a vida
da comunidade: o templo com seu sino, o deposito dos produtos comuns, o
albergue para as viúvas e os órfãos e enfermos, a escola e a casa dos
missionários.
Não se duvide
que se algo revela as reduções, é o espírito da Ordem e mais em concreto, o
espírito de um colégio da Companhia e que foram regadas com sangre e isso lhes
dá o caráter de obra grande.
O povoado se
traçava ao redor desse centro, rua retas, casa iguais, com uma só entrada para
facilitar a inspeção e vigilância por partes dos governadores indígenas e dos
missionários. Quem conhecia uma redução, conhecia mais ou menos todas, como as
cidades da Utopia de Tomás Moro.
Comunitarismo corporativo
Economicamente:
porque se baseava na solidariedade sem destruir la propiedade privada, a qual
ficava reduzida aos seus limites convenientes e justos.
Socialmente:
porque cada ação da redução era um
chamado a compartilhar com os demais, a dar e receber, a alegar como o êxito de
todos e a sofrer com o fracasso de todos.
Psicologicamente:
porque existia segurança, justiça, fraternidade e fé.
A propriedade privada
Existia nas
reduções para que o indígena e sua família
tivessem de ter o seu. A experiência não durou muito e terminou abruptamente,
porque os indígenas não chegaram a adquirir a grande base de cultura política
que requeria a participação no governo. Porém, não se pode negar que os passos
dados pelas reduções eram os indicados.
O governo
Era exercido
pelos caciques nomeados pelos próprios índios, não era onipotente e estava
submetido à autoridade suprema do missionário. Organizavam-se desta maneira:
ü
O corregedor era a suprema autoridade indígena
no aspecto executivo
ü
Os juizes de primeira instância. No aspecto
judicial, os juízes de última instância eram os missionários.
Os missionários
Seu trabalho fundamental era de evangelizador, administrador da vida
sacramental e mestre de uma vida cristã, reta e solidária. Todos os dias.
Ocupava-se da educação religiosa das crianças e a final de semana fazia o mesmo
com os adultos.
Definitivamente, a vida das reduções tinha um alto conteúdo
lúdico-religioso com a condição de que tudo estava dosado, até o licor que se
permitia beber os indígenas.
A vida da redução
Seguia uma distribuição bem regulada, com tempo para cada coisa. A
distribuição do horário na redução se assemelha à de um colégio da Companhia, o
que não deixa de parecer uma disciplina exemplar, às vezes exagerada, para os
índios não acostumados a um regime de vida ordenada. Importantíssimo elemento
da vida da redução era a vida religiosa em suas manifestações de aprendizagem e
de culto.
De todas as maneiras a verticalidade da autoridade, colocava em perigo
a despersonalização dos indígenas que frequentemente perdiam sua liberdade ante
as ordens do missionário a quem deviam obedecer, com critério jesuítico.
Aconteceram extremos, mas em geral, a organização estrita contribuiu
para criar no Paraguai uma estrutura social sólida que soube opor-se com êxito tanto à cobiça dos encomendeiros,
como as invasões dos bandeirantes
4- a realidade histórica das reduções
É um fato palpável que os missionários tinham que ensinar aos índios
as bondades da vida comunitária e urbana, à que não estavam acostumados. Quando
a Companhia foi extinta por Clemente XIV grandes massas da população indígena
do sul da américa estavam entrado pelos caminhos da cultura urbana e como fruto
de um esforço próprio. É uma pena que a experiência não tenha sido completa
porque tivesse sido um amostra de como se pode inculturar um povo sem tirar
seus valores próprios.
4.1. Guerras contras as reduções
Internas: certos elementos espanhóis interessados na exploração
do índio, combateram diretamente ou por meio de caluniosas informações a Madri
o sistema jesuítico, alegando que a Ordem aproveitava o indígena para seus
interesses dominantes. Não deixou de causar uma inquietação entre a população
espanhola o fato de que os índios não somente tiveram um sistema econômico
próprio, mas que puderam defendê-lo com as armas.
Externas: os portugueses, sobretudo os paulistas, viam nos
negócio de escravos índios uma de suas fontes de renda. Não sem razão foram
estes os primeiros no agir contra a Ordem e certamente por motivos econômicos e
politicos nos quais não pouca parte, tiveram os próprios governantes inimigos
da Companhia na Corte de Lisboa.
4.2. Contradições por razões políticas e de tráficos de escravos
Em 1627, as autoridades paulistas quiseram deter o avanço das reduções
no território de Guayrá. Nesta circunstância, não duvidou em transgredir as
autoridades reais, tratando de exercer sua autoridade sobre as reduções.
Em 1628, os paulistas passaram à ação e se lançaram contra o Guayrá,
destruindo sete reduções elevando prisioneiros todos os índios que conseguiram
capturar.
Em 1631, o trabalho de aniquilação continuou implacável e os
missionários tiveram que retirar para evitar a total destruição dos índios.
Em 1637, os paulistas atacaram a região do Rio Uruguai, ainda que os
jesuítas tivessem armado os índios, estes não conseguiram resistir ao ataque
dos inimigos, imensamente superior e mais treinado.
Em 1639, os índios melhor
equipados e treinados, conseguiram conter o ataque dos bandeirantes e
derrotando-os. Esta reposta dos índios custou a vida do chefe da expedição.
Em 1640, o temor se transformou em franco ódio, quando o Padre
Francisco Diaz Tanho, promulgou no Rio de Janeiro, um Breve de Urbano VIII em
que o Papa excomulgava os caçadores dos índios.
Em 1641, as forças das reduções e venceram definitivamente os
paulistas, obrigando-os a partir em debandada para não se apresentar mais em
busca dos índios com olhos em seus infames negócios.
4.3. As riquezas das reduções
A acusação do “império jesuítico”
poderoso, militar e economicamente, converteu-se praticamente em um alforrismo.
O mito de um “Dourado” guarani, atraiu os olhares de muitos ambiciosos que
haviam na américa e na Espanha.
O bispo de Assunção, Frei Bernardino de Cárdenas, adversário furioso
dos jesuítas, condenou o sistema das reduções como contrários aos interesses econômicos
da coroa e como contrario a autonomia dos governos civil e eclesiástico. O
informe do bispo foi ratificado pelo visitador argentino Lariz que invocava a
intervenção real para colocar nas mãos da Coroa uns índios que tinha perigo de
perder.
4.4. O fim das Reduções jesuíticas
Não obstante ao ataque, as reduções continuaram se desenvolvendo até
chegar a construir um dique de ambições dos luso-brasileiros nos territórios
espanhóis.
As causas para esta realidade foram:
ü
Crise da metodologia missionária
ü
Crise interna entre os jesuítas - as
dificuldades e contradições da parte das autoridades eclesiásticas e civis
produziram decadência do ideal missionário na província do Paraguai. O fenômeno
tinha diversas manifestações: a companhia tinha perdido, ou estava perdendo o
interesse inicial pela conquista, pelo ideal de luta e superação dos primeiros
tempos. Isso não quer dizer que as reduções estivessem condenadas, só que
estavam atravessando pelo perigoso marasmo que segue à grande aventura.
4.5. Campanha anti-jesuitica
O primeiro
quarto do século XVIII foi terrível para as reduções do Paraguai. Choveram
acusações por todas as partes, acusações que chegaram à Lima e Buenos Aires e
depois a Madri.
São duas as
acusações principais:
ü
Que os índios não pagam impostos e a perigosa
riqueza dos jesuítas.
ü
Que os jesuítas tinham fábricas de armas, o que
era um perigo imediato no momento em que quiseram apoderar-se das mesmas
cidades espanholas.
Note-se que a acusação do ilícito e inconveniente armamentismo jesuítico
era totalmente falsa, já que, mesmo para os maliciosos, existia a base da
permissão que tinha as missões de armar os índios quando se tratava de defender
as reduções.
Um novo elemento prejudicial às reduções foi a luta entre Buenos Aires
e os luso-brasileiros pela Colônia de Sacramento, no esteiro do Rio da Prata.
Nesta ocasião, confirmou-se a teoria defendida por Portugal de que o sistema
das reduções dos jesuítas era uma arma da Espanha para impedir sua expansão.
A grande tragédia foi que a ação jesuítica, defensora das reduções e
da Espanha, não agradou ao Marquês de Pombal e não mereceu o agradecimento de
Carlos III. Isto, preparou a catástrofe das reduções e da Companhia.
4.6. Expulsão dos Jesuítas
Nem por parte dos jesuítas, nem dos índios encontrou resistência
quanto a essa realidade. Os padres entregaram o que lhes pediram e se
submeteram a passar da condição de condutores das reduções à de prisioneiros.
Nas missões da Argentina, a situação não foi tão fácil e não deixaram
de lavantar-se fortes movimentos de protestos. Porém, é gloria dos missionários
jesuítas de ter sabido cumprir, no momento trágico, os ensinamentos do respeito
á autoridade do Rei, que por anos tinha inculcado aos indígenas.
4.7. Decadência e final das reduções
Não era fácil continuar uma obra de tanta
invergadura e menos havendo mudado fundamentalmente o sistema. Por força da
organização e da mística anterior, susteve-se um tempo sob a tutela dos novos
religiosos, dominicanos franciscanos ou mercedários. Os índios pouco a pouco,
perderam o entusiasmo pela vida da redução.
O porquê disso era:
ü
Ao missionário se tinha tirado suas atribuições
para se preocupar da organização e da saúde material do povo
ü
O governo dual fez entrar em crise o sistema
mesmo da redução
ü
Fez que o índio perdesse a mística pelo trabalho
comum
ü
A justiça não era administrada de maneira
eqüitativa e justa com um tribunal supremo de apelação.
ü
A decadência demográfica trouxe a decadência
econômica e a posterior ruína material e econômica das missões.
ü
O índio voltou a ser vitima das ambições.
ü
Destruído o exercito das reduções, os
territórios começaram novamente a ser lugar da cobiça dos bandeirantes e das
tribos inimigas e de gente de má índole.
4.7. Condições
para um juízo sobre as reduções
Trata-se de
julgar a instituição, não cada uma das pessoas.
Tem que levar
em conta os aspectos geográficos e cronológico. Qualquer juízo histórico tem
que levar em conta os diversos lugares e momentos e que a expulsão da Companhia
e a vida lânguida que levaram depois deste fato lamentável, não pode determinar
um juízo definitivo.
Conclusões
Como fato
religioso: as reduções realmente obedeciam a um pano que para época era
revolucionário.
Sócio-familiar:
do estado da poligamia ou de promiscuidade sexual, chegou-se a um sistema de
família.
Sócio-politico:
a organização hierarquizada, moderadamente democrática, igualitária,
comunitária em aspectos tão básicos como o trabalho e a economia.
Econômico:
cooperação no trabalho e na administração parece quase utópica.
Cultural
educativo - da fusão das tradições ancestrais com a civilização hispânica
pretendiam derivar uma maneira de ser e de viver do indígena americano que lhe
permitia defender sua dignidade humana e intercambiar com as outras culturas no
plano do respeito e igualdade.
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